terça-feira, 10 de julho de 2012

DIA DA VOVÓ



Comemora-se o Dia da Vovó em 26 de julho porque esse é o dia de Santa Ana, mãe de Maria e avó de Jesus Cristo. Conta a história que Ana e o marido, Joaquim, não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Ela teve uma menina quando já tinha idade avançada e a batizou de Maria.

É uma grande oportunidade de refletir sobre a importância da avó na vida da família e da sociedade. Mais do que celebrar está data, precisamos pensar com seriedade sobre a sua vida. Hoje em dia, a avó tem cada vez mais importância na vida da família – de seus filhos e netos. Como a maioria dos pais e mães trabalha fora de casa, muitos netos ficam sob a responsabilidade das avós, que prestam um grande serviço a seus filhos na educação dos netos. Sua sabedoria e experiência nos assuntos do lar ajudam muito na educação das crianças.
Por outro lado, os netos podem ser a alegria das avós. Um velho ditado diz que “ser avó é ser mãe com açúcar”. Então, a presença dos netos vivifica as avós e lhes dá um novo sentido à vida. Isso tudo precisa ser valorizado.
 
 
VOVÓS NA ESCOLA

          Podemos convidar as vovós para passarem um período na escola com seus netos. Podemos combinar com algumas delas para ensinar algo que elas sabem fazer as outras vovós e/ou aos alunos. Ex: tricô. crochê, culinária, musiquinhas infantis, brinquedos, quadrinhas, etc... Os alunos podem declamar poesias, apresentarem esquetes teatrais, distribuirem cartões, fazerem jogos de integração com as avós e deliciarem-se com a culinária. 



POEMAS E VERSINHOS PARA AS VOVÓS 



Parabéns pelo seu dia,
Minha linda Vovozinha,
Te beijo com emoção,
Que és minha grande amiga,
Amiga do coração!


 
A esta pessoa linda
Que nunca me deixa só!
Um abraço, com carinho,
Parabéns e um beijinho,
Feliz Dia da Vovó!!
 
Se eu pudesse ir ao céu,
Uma estrela te traria,
Pois te adoro, vovozinha,
És grande amiga minha,
Parabéns pelo teu dia!!
 
Quando eu rio fica alegre,
Quando eu choro, sente dó...
Quem é que pode ser assim,
Com este amor sem fim?...
Claro: minha adorada Vovó!!

 
A vovó é presente
Que Deus concedeu.
Cuide bem da vovó, 
pois seu amor é todo teu.
 
A minha vó querida
Vim aqui prestigiar
Ela é a minha vida
 igual a minha vovó não há.
 
Sempre vou lhe visitar
E quando chego recebo muito carinho,
Hoje quero te falar que a senhora
é meu grande benzinho.


A avó


A vovó também é velha,
Franzidinha como quê.
Passa os dias lá na rede,
Entretida no crochê.


Às vezes fica zangada
Com o barulho que faço.
Pega na chinela, eu me rio,
Ela ri e lá vem um abraço.


Um dia virou a casa
Para os óculos achar.
Remexeu canto por canto
E queria me culpar.


Bem que eu sabia de tudo,
Mas aquilo era uma festa,
Pois vovó tinha os óculos
Presos no alto da testa.

Bastos Tigre


Os Óculos da Vovó

— Como acabar meu tricô,
como assistir à novela,
se esses óculos benditos
me somem sem mais aquela?


Vovó, procurando os óculos,
vai do quarto para a sala
e de novo volta ao quarto,
sem ninguém para ajudá-la.


E até parece que os netos
estão a se divertir,
pois mesmo seu predileto
faz força para não rir.


Deve saber onde estão,
porque lhe diz o malvado:
— Já está ficando quente
seu chicotinho queimado!


E o diz quando está no quarto
ou à sala torna a voltar.
— Mas como pode uma coisa
em dois lugares estar?


Em sinal de desespero
leva então as mãos à testa:
ali estão os seus óculos
e tudo vira uma festa.


DOM MARCOS BARBOSA

A Avó

A avó, que tem oitenta anos,
Está tão fraca e velhinha! . . .
Teve tantos desenganos!
Ficou branquinha, branquinha,
Com os desgostos humanos.

Hoje, na sua cadeira,
Repousa, pálida e fria,
Depois de tanta canseira:
E cochila todo o dia,
E cochila a noite inteira.

Às vezes, porém, o bando
Dos netos invade a sala . . .
Entram rindo e papagueando:
Este briga, aquele fala,
Aquele dança, pulando . . .

A velha acorda sorrindo,
E a alegria a transfigura;
Seu rosto fica mais lindo,
Vendo tanta travessura,
E tanto barulho ouvindo.

Chama os netos adorados,
Beija-os, e, tremulamente,
Passa os dedos engelhados,
Lentamente, lentamente,
Por seus cabelos, doirados.

Fica mais moça, e palpita,
E recupera a memória,
Quando um dos netinhos grita:
"Ó vovó! conte uma história!
Conte uma história bonita!"

Então, com frases pausadas,
Conta historias de quimeras,
Em que há palácios de fadas,
E feiticeiras, e feras,
E princesas encantadas . . .

E os netinhos estremecem,
Os contos acompanhando,
E as travessuras esquecem,
— Até que, a fronte inclinando
Sobre o seu colo, adormecem . . .

 Olavo Bilac

A canção é antiga, mas linda...
 

Um comentário:

  1. Maravilhosas ideias,vou levar para minha turma, afinal essa data não pode passar despercebida.

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